Beije-me
Mas, não me beije assim de ensaio,
como quem tem quase nojo
Beije-me com sua alma trêmula
Como na ternura de um afago
Beije-me dormente como em um transe
deixe que se avive esse desejo latente,
deixe que eu te macule com a nódoa do meu amor
Faça tremer seu coração
como na demência da paixão
Me beije na noite à luz do luar
sob o brilho das estrelas
com a brisa à soprar
ouça a melodia dos batimentos
que te arranco do peito
Há! Nos entregaremos não há outro jeito
Beije-me, mas também me abrace
No embalo do vento
como no balanço de uma sinfonia
na ardência da volúpia da magia
Beije-me doce como o ar da primavera
Se entregue a mim, mas, que eu não seja teu dono
Me beije macio como no aconchego do outono
Quente de pulsação como no calor do verão
Beije-me no inverno
Me traga o palor da vida
Que eu sinta teu peito palpitante
Me diga que anseia do amor o libertar,
da paixão o flutuar,
como no balé das borboletas
Me beije querida, saudosa
como numa eterna despedida
Me beije e depois se vá
me faça queimar o instinto
a vagar do amor no labirinto
e depois me lembre do que sinto
Meu desejo é te beijar
Sentir nas mãos seu desmaiar
Sentir o néctar, a ambrosia dos deuses
Que a vida faz vibrar
Como quem arranca do violino a melodia
Eu arrancarei teu suspirar
E o único som que nos resta
É dos peitos o arfar
Mas, não me beije assim de ensaio,
como quem tem quase nojo
Beije-me com sua alma trêmula
Como na ternura de um afago
Beije-me dormente como em um transe
deixe que se avive esse desejo latente,
deixe que eu te macule com a nódoa do meu amor
Faça tremer seu coração
como na demência da paixão
Me beije na noite à luz do luar
sob o brilho das estrelas
com a brisa à soprar
ouça a melodia dos batimentos
que te arranco do peito
Há! Nos entregaremos não há outro jeito
Beije-me, mas também me abrace
No embalo do vento
como no balanço de uma sinfonia
na ardência da volúpia da magia
Beije-me doce como o ar da primavera
Se entregue a mim, mas, que eu não seja teu dono
Me beije macio como no aconchego do outono
Quente de pulsação como no calor do verão
Beije-me no inverno
Me traga o palor da vida
Que eu sinta teu peito palpitante
Me diga que anseia do amor o libertar,
da paixão o flutuar,
como no balé das borboletas
Me beije querida, saudosa
como numa eterna despedida
Me beije e depois se vá
me faça queimar o instinto
a vagar do amor no labirinto
e depois me lembre do que sinto
Meu desejo é te beijar
Sentir nas mãos seu desmaiar
Sentir o néctar, a ambrosia dos deuses
Que a vida faz vibrar
Como quem arranca do violino a melodia
Eu arrancarei teu suspirar
E o único som que nos resta
É dos peitos o arfar
10 comentários:
Aiiiiiiiiiiiii... q lindoooooooooo!!!
Até suspirei no final...
=)
Perfeito,Anjo...
Maravilhoso !!!! Lindíssimo poema !!!
Grande abraço e bom final de semana !!!
Obrigada pela sua presença no meu blog, seja sempre muito bem vindo !!
muito bom!! adorei
Sentimento vivido e escrito fica sempre mais lindo, não?
Dá gosto! ( :
Beijo que transcende o toque, beijo que transcende o amor ... beijo que toca a perfeição!
Meu singelo beijo a ti.
Sensações, só penso nessa palavra nesse momento... é como descrever as sensações que vivenciamos em determinados momentos... perfeito!! :)
De fato sensações...
Prefiro nem comentar o que senti ao ler isso! rsrs
Admiro quem consegue se expressar através da arte da poesia! Eu reles mortal só posso me expressar através das palavras já ditas (poemas, músicas) e de meus desabafos sem sentido!
Abraço!
Você reles mortal, como eu, se expressa muito bem. Tenho visto teu blog.
Abraço!
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